24 de outubro de 2011

Croche, o inicio


Pouco se conhece da história do crochê, mas acredita-se que os primeiros trabalhos foram feitos com os dedos. Alguns teorizam que o crochê evoluiu de práticas tradicionais na Arábia, América do Sul ou China, mas não existe nenhuma evidência decisiva dessa técnica antes de sua popularidade na Europa durante o século 19. Os escritos mais velhos que se tem datam do ano de 1812 e a primeira receita de crochê publicada apareceu na revista holandesa “Penelope” em 1824. No século 19 na França, Reino Unido e America , o crochê começou a ser usado como um substituto mais barato para as outras formas de rendas. O preço da linha de algodão industrial estava caindo, e apesar das rendas de crochê gastarem mais linha do que as rendas de bilro e outras, o crochê era mais rápido de fazer e mais fácil de ensinar.



A moda do crochê mudou com o fim da era Vitoriana. As cores fortes desapareceram e surgiram as peças com linhas brancas ou bem pálidas, exceto para as bolsas chiques feitas de linhas de seda brilhantes e miçangas . Depois da Primeira Guerra Mundial, poucas receitas de crochê foram publicadas, e a maioria delas eram versões simplificadas daquelas oriundas do começo século 20. A prática do crochê permaneceu uma arte da dona de casa até o fim dos anos 60 e começo dos anos 70, quando a nova geração popularizou os quadrados da vovó e incorporou cores vibrantes. Embora o crochê tenha declinado em popularidade nos anos seguintes, o início do século 21 tem visto o interesse pelo artesanato em geral ser revivido, como também uma grande melhoria na qualidade e variedade das linhas. Existem muitas novidades legais em publicações e muitas lojas de linhas oferecem cursos de crochê aliados as tradicionais lições da vovó.



Talento Brasileiro: Helen Rodel






























Idade, onde vive, o que faz? 26 anos, Porto Alegre, estilista da marca Rödel LA.Não dá para começar de outra forma, qual teu signo? Gêmeos, e isso me diz muita coisa mas não me diz nada.Huum, o que você tem amado, ultimamente? O Guilherme, meu marido e minha família, uma constante, crochê, malharia retilínea e tricôt, a Islândia e a arte concreta.Lê alguma publicação? ffw MAG!, Vogue’s do mundo, L’Officel, Época, Zero Hora, I-D e na verdade, qualquer revista ou jornal que cair em minhas mãos.E livro, tem lido? Primavera Negra, Henry Müller.Sites nos favoritos? butdoesitfloat.com, sci-fi-o-rama.com, ffffound!, flickr.com/rodel-la, facebook, O Pequi, google, spacecollective.org/gallery/O que tem tocado no seu iPod? Can, Caetano, Dylan, Love, Roxy Music, Silver Apples, Plato Divorak, Jorge Ben, Jupiter Maçã, Cocteau Twins, Agitation Free, Electric Prunes, Mutantes, Doors, Brian Eno, Floyd, Johnny Cash, Music Emporium, Velvet Underground, Talking Heads, 13th Floor Elevators, Sabbath, The Music Machine, The Seeds, Bowie, Soft Machine, Krokodil, mas não em iPod, escuto na sala de casa com o conforto de boas caixas acústicas.Qual foi o lugar mais interessante que você foi nos últimos 12 meses? Islândia.Se pudesse encher seu armário de algum estilista, qual seria? Alexander McQueen, Sonia Rykiel, Missoni, Anna Sui e Kenzo.3 programas imperdíveis para quem visita sua cidade? Minha casa, Fundação Iberê Camargo, e uma banda de carro.Último consumo? Fios islandeses e um livro de patterns islandeses.Qual marca tem te chamado atenção? Melissa.Agridoce, hoje? A chuva.Viagem mais absurda e o por quê? Islândia, porque lá é lua na terra.Se você fosse um personagem de um filme, quem seria? Kowalski, de Vanishing Point.Lugar certo para um 1º encontro? No campo.Profissão ideal? Ser pago para criar livremente e pensar livremente.Qual sua cidade preferida no mundo e por quê? São José dos Ausentes, porque tem frio, campo, cavalos, céu e terra de verdade e porque fica há pouco mais de 3 horas de Porto Alegre.Que comida melhora o teu humor? Churrasco nos cânions do Itaimbezinho, qualquer comida que minha mãe fizer bem como os pratos da Deli, antiga funcionária da família Thofehrn-Abrantes.Como se vê em 5 anos? Com um bebê, com Guilherme, no Uruguay em uma casa com design escandinavo, e desenvolvendo moda universal com elementos regionais.Tem algum mantra? Deus, me ajuda!Válvula de escape? O campo.Mania? Cílios postiços.O que primeiramente perceberíamos em você numa primeira conversa? “With love in her eyes and flowers in her hair”. Olhos atentos e coração liberto.Helen já esteve presente no Pequi com seu maravilhoso portfólio e acaba de retornar da semana de moda da Islândia, onde desfilou sua coleção como única representante da América Latina.